Um filme com uma menina que cresceu sendo pressionada pela mãe para ser uma mulher perfeita.

Uma mulher negra, linda, inteligente, bem sucedida, mas vivendo emocionalmente numa prisão, buscando se enquadrar nos padrões que a mãe, a mídia e sociedade dizem ser o ideal.

Um dia, ela se dá conta da profunda tristeza de não ser quem ela é de fato, e se liberta da opinião alheia, dos modelos "perfeitos" e decide ser ela mesma.

Qualquer semelhança com os padrões impostos hoje em dia é mera coincidência! Será?

Precisamos entender o momento em que estamos vivendo. A tecnologia resolveu inúmeros problemas econômicos, mas em troca nos trouxe muitos outros grandes problemas, como: insegurança, vergonha, frustração e uma tristeza absurda. Recebemos estímulos a sermos extraordinários, magros, com corpos esculpidos, porque isso chama atenção e gera lucro.

Passamos a medir nós mesmos a partir da régua de outras pessoas e acreditamos que ser excepcional é norma, modelo a ser alcançado, quando na verdade, em grande maioria, somos pessoas comuns. Só que nos sentimos inseguros e desesperados, pensando não sermos bons o suficiente.

A busca pela aceitação, valorização e reconhecimento do outro, passou ser mais importante que a nossa própria perspectiva quanto a nós e nossos valores.

Como escolhemos nos avaliar? Qual o padrão que usamos como referência? Por que considero um corpo esculpido um sucesso e o meu com gordurinha, celulite, seios pequenos um fracasso? No fim das contas, tudo o que pensamos e sentimos se resume ao valor que damos àquela situação.

Não se engane! Liberte-se das algemas! Seja livre! Se olhe, se ame, respeite seu corpo, sua história, seu cabelo! Seja você quem você é, não o que falam ser melhor para você!